domingo, 8 de março de 2009

Mulheres, o Ministério da Saúde adverte!...


Hoje é nosso dia. Atualmente, acho a data já um tanto sem razão de ser, mas como tudo, pra mim, merece ser comemorado...Por quê não?
Relembro um post já publicado, porque creio que um dos grandes entraves da mulher contemporânea continua sendo apenas ela mesma e a sua relação com as outras mulheres. É sério.
Então não custa relembrar: ter amigas faz (muito) bem pra saúde. A Oxitocina - um hormônio que, inicialmente, serviria apenas para ajudar nas contrações do parto e na amamentação - também é responsável pelo profundo vínculo que se forma entre amigas. Em situações de risco ou de estresse, a mulher tende a buscar a proteção (emocional?) das outras mulheres, de forma que há uma redução desses sentimentos doloridos, com a produção de um efeito calmante. Nos homens, estas reações não aparecem porque a testosterona tende a neutralizar os seus efeitos, enquanto os estrógenos femininos aumentam a sua produção. Ato contínuo, haveria a redução dos riscos de doenças ligadas à pressão arterial e ao colesterol - e essa pode ser uma das razões pela qual a gente tende a durar mais...
A conclusão é que ter amigas nos ajuda não somente a viver mais tempo, mas também a viver melhor, e que quanto mais amigas tem uma mulher, maior a probabilidade de ela chegar à velhice sem problemas físicos.
Se você é das que já sabiam disso na prática, não deixe de incentivar esse hábito, que faz bem pro corpo e pra mente (convenhamos, rir com as amigas faz maravilhas). Mas se você ainda é do time que acredita que amizade verdadeira entre mulheres não existe e, pior, tende a boicotar o sexo oposto, saiba que não contar com amigas próximas pode ser tão prejudicial para a saúde quanto à obesidade, o tabagismo ou o sedentarismo. Será que esse argumento poderá, finalmente, começar a diminuir a competição imposta entre as próprias mulheres?
E também há uma grande legião de mulheres que abdica de seu próprio círculo de amizades para imergir na vida de seu companheiro, para dedicar-se exclusivamente aos filhos, ou mesmo pela velha desculpa de que “não tem tempo pra nada”. Abrir mão dessa convivência tem, comprovadamente, conseqüência maléfica à sua saúde! Mais que isso, privar-se das relações mantidas entre amigas – tão alimentadas na adolescência, mas relegadas ao segundo plano na maturidade – ainda é profundamente prejudicial à individualidade. E, não tenha dúvida, constitui uma triste perda de fonte de alegrias e prazer, o que só por si já bastaria para tornar a vida mais feliz – com oxitocina ou não.

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