segunda-feira, 27 de abril de 2009

Se se morre de amor?


Pois é, parece que o romance acabou...Dizem as (más?) línguas que o Brad abandonou a Angie, cansado do seu temperamento egoísta, e saiu de mala e cuia de sua casa na França (deve ser realmente triste abandonar a casa na França...).
Engraçado...Dava pra sentir que isso ia acontecer, né? (especialmente depois dos rumores de que ela havia dado uns “sopapos” na babá, por ciúme).
Na verdade, dificilmente amores explosivos duram para sempre. É simplesmente insustentável se um dos dois tiver um mínimo de sanidade mental e de amor próprio.
Eu adoro a Angelina, acho ela uma coisa de linda, admiro a sua dedicação pelas causas humanitárias, acho cool essa coisa de ter 1.001 filhos e ainda ser sexy, but...está na cara que ela tem um desequilíbrio emocional. Ela simplesmente parece ser ser “too much”.
É ai que quero chegar: nada que é demais é bom. Até mesmo no amor é necessário equilíbrio. Amar demais é bom. Às vezes. Porque se é só demais, você se anula, você sofre, você toma medidas drásticas e faz demais por alguém que não é você. O jogo, volta e meia, precisa inverter, deixa o outro amar demais por uns dias.
Por outro lado, amar de menos é triste, é pobre, é...vazio.
Dizia Pascal que "a paixão não pode ser bela sem o excesso: ou se ama demais, ou não se ama o suficiente". Está certo, ele está falando de paixão. Mas você sabe, né? A paixão, baby, a-ca-ba. Fisicamente falando, ela não pode mesmo persistir, senão você morreria (sim, veja, é portanto possível morrer de paixão), isso é cientificamente comprovado. O nosso corpo simplesmente não agüentaria tantas horas de sono perdidas, tanta palpitação, tanta ânsia...por mais de 18 meses!!!
No entanto, o mundo é sábio e fez ser ainda melhor o que vem depois. Mas isso só SE a pessoa for, de fato, "o seu número".
Até lá, tudo é ilusão. É só com o tempo que você descobre que ele deixa rastros de cueca pela casa, que ela ACHA que vai fazer você aposentar-se de seu posto de jogador sênior (vitalício?) do time de futebol do clube. Você descobre que ele arrota (bem-vinda à vida como ela é). Ela tem ataques de raiva quando sai de casa se achando feia (mas e não é a mesma cara de todos os dias?). A lista é infindável e cada um tem a sua.
Agora, imagine se você casa com a mulher mais sexy-linda-bombshell do planeta, se apaixona loucamente porque ela realmente é meio louca, o que deve ser instigante, but...People don’t change, e aquela mesma personalidade dominante e atraente agora começa a se tornar opressora, e tudo o que você tem vontade de fazer é de sair correndo.
Passou a paixão e o Brad descobriu que a Angie é temperamental demais pra um cara que tava curtindo ser pai?
Tudo bem, ele deve ter os motivos dele. Mas, quer saber? Aposto que ele também arrota. E tem chulé.

sábado, 25 de abril de 2009

BlogBlogs.Com.Br

MENS SANA IN CORPORE SANO


Depois de 53 dias, tomei uma decisão radical: cancelei meu contrato na academia. Isso, não adianta tentarem me demover, já estou decidida. Se a bunda cair, caiu. Paciência. Nunca achei que tivesse talento para Solange Frazão mesmo.
Não foi uma decisão fácil: os 30 estão chegando e, pra piorar, ando em CEPC (Crise Existencial Pré-Casamento). Largar a academia não significa que eu vire sedentária, pois tenho aula de dança 3 x por semana, a que me dedico com todo carinho. E aí, epa!, tocou o sinal amarelo: Por quê razão eu ainda deveria me OBRIGAR a ir levantar peso no final do dia – e, veja bem, estou falando de, inclusive, levantar peso estando de quatro (ai, Jesus!) – depois de já levar tanto “peso” nas costas ao longo de dias intensos de trabalho? Por que me impor mais este sacrifício diário, já que desnecessário e opcional?
É certo que nada é melhor que musculação pra dar aquele “up” no corpinho, eu admito (se alguém tiver outra tática, POR FAVOR me avise!), mas aí já vira uma questão de prioridade, e eu definitivamente prefiro ir “tapeando” do que gastar horas preciosas de leitura, de descanso, de conversa jogada fora com a família, enfim, fazendo qualquer outra coisa que me dê prazer. Não é opressora essa imposição só pelo corpo?
É que é tão bom descobrir, já adulta (e desiludida com os esportes, pois eu nunca fui boa em qualquer um deles) algo que você tem vontade de fazer todo-santo-dia, que te impõe desafios constantes e faz você ver como é possível aprender e dominar novas técnicas. O seu cérebro trabalha, pois a exige-se concentração, memória e a criação de todo um novo raciocínio para assimilar o novo. Você brilha de alegria.
Então, mulheres trabalhadoras e estressadas desse Brasil, que já passam horas batalhando por aí e ainda conseguem tempo pra passar cera na virilha (ui!, sacrifício mor pela vaidade feminina), passar os 14 cremes “básicos” por dia e ser intoxicadas só pra ter cabelos lisos (isso tudo já deveria ser sofrimento suficiente dedicado à beleza!), não seria tão bom se ao menos o exercício obrigatório – porque, sim, devemos praticar algo, pela saúde física e mental – não decorra de algo que se goste de verdade?
A bunda pode até não chegar ao nível do derriére da Sabrina Sato, mas a felicidade que você extravasa e o prazer de sentir-se bem e realizada certamente atraem muito mais coisas boas (e, bem, eu também não ganho salário pra ser gostosa).
Que fique claro: não estou fazendo apologia à barangagem! Mas, há que se ter limites quando o que está em jogo é a nosso próprio bem estar.
Não por acaso, já se diz desde Roma antiga: “Mens sana in corpore sano”. Não deveria ser isso o mais importante?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

o que fazer com tanta garrafa????


Essa é pras minhas amigas que bebem: aproveitem as garrafas na sua decoração!
Bisbilhota lá: http://bloglaemcasa.com.br/?p=343#comment-3667

Dá pra fazer abajour com garrafão de vinho.

Outra ideia - mais manjada, mas eu adoro! - é usar as garrafas como castiçal de vela! Só que tem que ter muuuuuita paciência, porque leva muuuuita vela pra derreter até criar o efeito bacana da garrafa com as mais diversas ceras. Isso se alguém não resolver lavá-las antes (foi o que aconteceu comigo...)

INSPIRE YOURSELF


Eu devia retomar o assunto Susan Boyle, mas como todos os fenômenos da mídia, de repente eles simplesmente cansam. Então, Susan, vou esperar a sua próxima apresentação cair no youtube.
A verdade é que ando meio sem inspiração. Não é por acaso. O ritmo de vida apertou, é pressão intensa no trabalho, correria, stress por todo lado. Que todos passamos por um momento de crise, todo mundo sabe. Só que se, num primeiro momento, o caos impõe alguma ação (vale até dar passinhos pra trás pra depois dar outros pra frente, ora), após um tempo, a perda de fôlego cansa. Simples assim. Ou você já experimentou fazer jogging sem ter resistência suficiente pra correr mais que 03 quadras?
Só que é bastante difícil inspirar-se correndo atrás da máquina. Não é tarefa fácil abrir o coração e os sentidos para o que acontece ao seu redor, quando tudo o que você deveria estar fazendo é assentar a cabeça, focar no resultado e produzir, produzir, produzir. Mais resultado com menos custo. Run, Forest, run!!!!!!!
Até que você se dá conta que vem repetindo mesmo padrão robótico há dias: acordar-trabalhar-comer-dormir (tomar banho também, diga-se de passagem). Mas e isso lá é viver? Pior: será que isso ajuda a desenvolver o “buraco” onde você (e, provavelmente, todo o mundo) se meteu? Não é a criatividade a melhor forma para gerar alternativas aos caminhos até então trilhados? E onde fica a inovação? Serão os períodos negros sempre apáticos?
Talvez seja simplesmente necessário botar a cabeça pra fora d’água, tomar fôlego e seguir a maratona. Mas vou tentar correr de peito aberto e voltar mais inspirada. Há coisas demais por aí pra deixarmos passá-las despercebidas... (há mais coisas entre o céu e a terra do que julga a nossa vã filosofia????)

terça-feira, 21 de abril de 2009

SUSAN BOYLE

Essa eu devo à minha amiga Mary, correspondente do blog em LA (que chique!), que me avisou que o mundo inteiro só tem falado nisso: o fenômeno Susan Boyle. Assistam o vídeo primeiro, depois isso vai render um post. É de arrepiar!

domingo, 19 de abril de 2009

SHOPPING ADICTED


Acabei de assistir "Os delírios de consumo de Becky Bloom", o que eu achava que era quase um dever de blogueira. O filme é bom de OLHAR - Nova York é sempre competente como coadjuvante, é gostoso ver lugares bacanas e tem as roupas, é claro. Ah, as roupas...
SE, por um lado, o filme deixa a desejar na hora de explicar o que é leva alguém a suprir suas inseguranças por meio da compra compulsiva, ao menos serve pra mostrar que você, amiga, que estoura o cartão de crédito pra ter todas as peças hits da temporada (e que se tornam ultrapassadas logo na próxima - "soooo last season..."), faz as contas mais mirabolantes pra bater a compra com a data de vencimento, acha que apesar de ter o armário atrolhado ainda precisa de só mais uma blusinha, e se atrasa porque PRECISA parar naquela liquidação que te atropelou no caminho, bem, VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ!
Talvez só agora as pessoas estejam se dando conta de que a compulsão por compras, essa necessidade descontrolada é, sim, um vício. A diferença é que se não faz mal pro pra sua saúde, faz mal pro seu bolso. Pensando bem, daí pra fazer mal pra sua saúde é só um pulinho. Haja paz de espírito na hora de abrir a fatura do Visa!
Então, ó, se você anda se consolando na base da comprinha (provavelmente, você disfarça dizendo pra si mesma que é só mais um presente, afinal, você merece...), mais cedo ou mais tarde, algo vai estourar. Na prática, é mais ou menos como compensar a ansiedade com chocolate, mas aí, o que estoura é a "tanga"...
Ainda não sei o que pode ser pior. Melhor respirar fundo e passar bem longe das vitrines. E dos ovos de páscoa! (mas eu também correria como uma louca se estivesse na porta daquela mega-liquidação, pelamordedeus!)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Da série "FILOSOFANDO"


Responda rápido: os homens não nos escutam porque jogam videogame, ou jogam videogame para não nos escutar?

domingo, 12 de abril de 2009

E SE A VIDA TIVESSE TRILHA SONORA?


Tenho certeza que ela seria (ainda) mais memorável.
Há muito tempo, veiculavam uma propaganda da Rádio Alegria (ih...) em que um homem e uma mulher se cruzavam numa rua movimentada, ao som de buzinas, ambulantes, conversas esparsas. Aí os olhares deles se cruzavam e aquele momento ficava ali, suspenso no ar, até que cada um seguia seu caminho e a sua vida. Ao som da buzinas. Normal.
Versão 2: A mesmas cena, embalada com uma música romântica. Ok que era uma das que tocavam na Rádio Alegria, mas fazia TODA a diferença. A mesma cena corriqueira se tornou poética, como se o destino tivesse os levado só para aquele instante.
Isso explica o sucesso da cena inicial de “Closer”, linda de cortar os pulsos.
Firme nos meus princípios, comecei a usar efeitos sonoros em viagens. Pensa, você está usando um sentido a mais para “sentir” o clima do local.
Experimenta chegar em Nova York e ouvir “start spreading the news...”. Ou se perder por Londres ouvindo Oasis. Liverpool pede Beatles, e isso é o óbvio ululante. Chega a ser quase um sacrilégio caminhar em Ipanema sem cantarolar Vinicius de Moraes. Seria como Paris sem Piaf.
Juro por Deus, até pra chegar em São Paulo acho que combina “Alguma coisa acontece no meu coração...” Só faltou, efetivamente, atravessar a Ipiranga com a Avenida São João. Mas aí também já seria demais...
A música expressa aquilo que não conseguimos explicar, é puro sentimento. E isso acaba trazendo um elemento totalmente emocional pra cada cena da qual participamos. A vida pode ter trilha sonora, e ela torna tudo mais mágico e inesquecível. Não por acaso, todo primeiro beijo acaba ganhando uma música tema. Não é piegas.
Ou não seria fantástico se cada reconciliação fosse embalada por um sertanejo pra lá de brega? Se a cada reencontro se (re)ouvisse aquela música especial? E aquele momento de tristeza não muito pior com música de cortar os pulsos? Ou se sair do mar trouxesse um reggae por tabela? E ressaca não combina com...nesse caso, melhor curtir um silêncio e um paracetamol.
Saca os fones de ouvido ou aumenta o som da caixa e experimenta botar esse tempero na sua vida. Até ficar no trânsito fica mais interessante.
Aliás, num dia de mau humor, temporal e tranqueira, pula direto pra “Riders on the Storm”. Você não estará sozinho!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

PRINCESAS MODERNAS - CRÔNICA PUBLICADA NA REVISTA SOUTH STAR/MARÇO 2009


O casamento já estava marcado, mas ainda faltava pedir a minha mão, perguntar se EU queria.
Aí você me pergunta por que era necessário todo esse ritual, se sou tão moderninha? Primeiro, porque acredito em ritos de passagem. Segundo, porque sou uma romântica. No fundo, crer que princesas, quer dizer, mulheres não se importam com essas coisas é papo-furado.
Observe que o ato-falho de “falhado” não tem nada! Toda mulher, em algum momento da vida, sonha em ser encontrada pelo seu príncipe encantado (lembrem-se, nenhuma mocinha “caça” seu pretendente - ao menos jamais me leram essa historinha), ser por ele carregada em seu cavalo branco (ok, dados os problemas de trânsito, aceitamos até meios alternativos de transporte) e ser feliz para sempre. E ainda que você pense que “dessa água não beberei”, alguma coisinha lá no fundo ficou com sede, sim. Olhe ao redor: todo mundo quer estar com alguém especial.
E não são só as mulheres que precisam crer nessas idéias fantasiosas. Os homens também. Ninguém casaria se não tivesse, ao menos, uma fagulha de amor no coração e um lapso de expectativa de que aquela paixão é para sempre. É ou não? Diga que não, e vou concluir que metade da população casada é masoquista.
É fato que nem tudo são flores. Como diria o poeta , “a felicidade é uma pluma que o vento vai levando pelo ar...voa tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar”. Há momentos de crise, há momentos de bonança. Até a bolsa despencou e nem a inabalável América se mantém em lua-de-mel com sua economia.
É preciso esforço, sim, mas não há vitória sem sacrifício. Importa é não perder de vista o objetivo maior, que é, no final das contas, criar laços verdadeiros e fazer uma história pra chamar de sua. Ainda que o príncipe encantado, em alguns dias, esteja um pouco mal humorado. Mas ele será o seu príncipe rabugento, com seus defeitos e suas qualidades. Assim como você, aliás, que também tem seus dias de bruxa malvada.
Não tem problema. Se vocês estiverem em descompasso nesse dia (príncipe rabugento e bruxilda não costumam se entender), você atira as suas tranças pela janela e sai pra dar umas voltas. No cavalo branco dele mesmo. Ou no seu próprio carro. Afinal, quem tem mão pra dar, tem poder suficiente pra ser, também, dona do seu próprio nariz.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

E SE UM GRANDE PRAZER ROLA PELO AR?


Pois e essa agora? Um estudo concluiu que o botox pode fazê-lo mais feliz. Calma. A pesquisa comparou um grupo de pessoas que injetou essa substância e outro que fez peeling (meninos, este último consiste numa aplicação de ácido que provoca a descamação da pele da sua mulher, de forma a eliminar as células velhas. Ou seja, às vezes você pode, sim, chamá-la de jararaca). Depois de um tempo, apesar de todas as pessoas estarem satisfeitas com o efeito estético obtido, as do primeiro grupo apresentavam mais sinais de bom humor. Sabem por quê? Porque o botox paralisa os músculos que demonstram expressões de preocupação, raiva ou stress. Tá, e daí? Isso quer dizer que a injeção paralisa o cérebro também?
A verdade é que cada vez mais me convenço que pensamentos e atos positivos criam uma energia favorável ao seu redor, e isso se dissipa e atinge outros níveis inconscientes (ainda não compreensíveis para pessoas no meu nível de evolução) e, quiçá, até coletivos, trazendo de volta, de alguma forma, a mesma forma de energia, ato ou pensamento.
Não li “O Segredo”, mas sempre acreditei nisso. Como já diziam os Beatles muito, muito antes do best-seller ser lançado, “and in the end the love you take is equal to the love you make”. Ou seja, no fim das contas, o amor que você leva é o amor que você gerou. E isso vale para todas as áreas da vida.
Conversando com uma amiga, ela me contou que leu um livro que explica que o inconsciente não diferencia a intenção com que palavras e pensamentos são elaborados, vale dizer, se você insiste, ainda que de brincadeira, que você é azarado...Hummm, não fale isso nem de brincadeira (daí a já manjada expressão popuar), o seu cérebro pode levar a sério e se “viciar” nesse tipo de atitude.
Aí, sim, entra a teoria do filme “Quem somos nós?”: Na medida em que você gera determinado tipo de pensamento, por exemplo, as rebimboquinhas-das-parafusetas das células (perdoem-me, mas meu conhecimento na área de biologia nunca foi dos mais admiráveis) ativadas por tal raciocínio são incentivadas a se multiplicar no seu organismo, gerando, ora, mais desse mesmo pensamento. É um ciclo que pode ser vicioso ou virtuoso, cabe a você escolher o tipo de atitude que você quer ter.
Escolha fazer o bem e ser gentil: Você verá como isso te trará de volta a mesma energia boa. Escolha tomar injeção na testa: Extinguir o hábito de fazer careta, pelo visto, gera o hábito de ser feliz.