Foram 2 meses de treinos e ensaios e tudo passa tão rapidinho. Pelo menos a gente conseguiu curtir bastante antes, nos bastidores, enquanto nos aprontávamos. Era mulher se maquiando, se trocando, gente ensaiando e passando por cima de chapinha.
Olha aí, eu e a minha “afilhada” Kahina, superstars!
Aí estamos eu (Aisha, lembram?), Kaká (Kahina) e Patrícia (Zahra). Na outra foto, nós e a nossa prof., Raissa.
No início, eu achava um pouco esquisita essa história de nome artístico. Mas, gentéeeeem, abram as suas mentes e revejam seus conceitos! Por que não? Depois a gente descobre que é essencial: o nome artístico representa uma outra personalidade, aquela que se incorpora na hora da dança, quando se desvela qualquer vergonha e a gente se expõe mesmo. E é pra se expor, afinal, dançar é uma forma de expressar aquilo que está na alma.
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A formatura foi o máximo, muito mais legal do que eu esperava. Fazia tempo que eu não sentia aquele friozinho no estômago, parecia uma teenager (deve ser por isso que a gente tem que inventar e não ter medo de experimentar coisas novas, isso tudo rejuvenesce!).
Mas não dá pra negar. Se o meu “povo” não tivesse ido, talvez a festa tivesse perdido metade da graça.
Estavam lá meu pai e minha mãe, sempre dispostos a qualquer indiada e achando tudo lindo (isso, claro, depois de a minha mãe quase ter virado o restaurante de cabeça pra baixo por causa das mesas, hehehe). Meu pai até postou sobre o evento no blog dele (HTTP://sobrevivendocom3filhas.blogspot.com) e deve ter ficado feliz com o passo do camelo. Olha aí a mesa da família! Até o Carlão e a Léa e a Duda foram (o Carlão se sentiu tão à vontade que até afrouxou a gravata). E o Dé, meu cunhadinho, que deixou de jogar poker pra ir ver a apresentação da cunhada!
As minhas irmãs incentivadoras, é claro, estavam lá, vendo o seu “Caracol’ se enrolar pela pista. (by the way, pra que fique registrado, eu consegui fazer o caracol com o véu. E pros dois lados!)
Mas a mesa mais louca era a das minhas amigas. Elas gritavam “Aisha! Aisha! Aisha!” Ju, Fê, Michi, Luisa, Claudinha, Lu e Karen, muito obrigada mesmo. Amei, vocês foram um show à parte. Certamente, pelo menos eu era a bailarina com mais fãs!
Foi nessa mesa que a minha sogra caiu, coitadinha, mas diz ela que adorou. Aliás, to me achando mesmo. Pra tirar a minha sogra de casa (uma notória “bicho do mato”) não é fácil. Ela e a Doro!
A minha vó tava que não se agüentava. Convidei ela pra ser minha madrinha e entregar o certificado. Quase desmaiou!
E o meu “sheik’ árabe, achou que ia morrer de vergonha, mas tava lá bem babando, bem orgulhoso da bailarina dele. Não é pra menos, não é todo mundo que tem uma odalisca em casa!!! Até piscadinha pra ele eu dei.
Estou realizada. Além da vitória pessoal de conseguir soltar os quadris (viu, seu cubano, quem é quem tem que “balançar los bracitos” agora?), é MUITO especial ver que tem pessoas que realmente gostam de mim, torcem por mim, curtem comigo até esses pequenos momentos da vida. Pequenos, mas que acabam, por causa disso mesmo, se tornando inesquecíveis.
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O legal da apresentação é que foi com janta, no meio das pessoas, crianças correndo, dizem que é bem assim mesmo, da cultura. Era esfiha, garçom tropeçando em cima das crianças, bailarina dançando, uma loucura.
Espero poder postar umas mais profissionais depois, especialmente das profs. Abriram o espetáculo a Muna, que é a dona da escola e já começou arrasando, depois dançou a Raíssa (nossa professora linda, que dança com tanta suavidade como se estivesse deslizando sobre as nuvens) e a Zilka (tão lindinha que parecia uma Barbie odalisca de cor-de-rosa)
Aí tem as fotos da minha primeira dança (dancei duas vezes, porque tenho duas turmas, sendo a última dança a da Gya Charo, que até foi lá pra os prestigiar, uma graça!).
Claro que teve alguns probleminhas, como a batidinha de cabeça minha e da Aline (Mahira) e meu véu ter se perdido depois da Lizi (Selena) dar uma pisadinha nele. Mas foram só alguns percalços no caminho. Acho que a gente AR-RA-SOU!
Depois fizemos um brinde depois (nos bastidores, baby, lá onde ocorre o que há de melhor e você não vê!), a Raíssa nos entregou uma mensagem linda, quase foi aquela choradeira. Quase. Afinal, não dá pra borrar a maquiagem.
Sabem como eu me sinto hoje? RENOVADA! Recomendo.
...E pra quem ficou até o final...Efiha fria e lembranças sobre a "lage". Uhuuuuuuuu!!!!!
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