Filmaço!

Às vezes é preferível demorar pra ver um determinado filme, mas vê-lo quando realmente ele te “chama”. Estou na fase “pré-inglesa”, então resolvi ver “Elizabeth, a Era de Ouro”. Tira na locadora djááá! O filme retrata o período da investida da Armada Espanhola contra a Inglaterra, numa Guerra Santa contra o Protestantismo anglicano instaurado por Henrique VIII (que era o pai da Elizabeth, aquele que “casou”com a Ana Bolena, rompeu com a Igreja, matou a 2ª esposa e depois teve mais 4 mulheres – mas isso é uma outra história, e eu acabei com a graça de acompanhar os “Tudor”, que é um seriado maravilhoso).
Paralelamente, acompanhamos o seu conflito emocional (romanceado?), enfrentando as abdicações que fez pela vida.
Ótima também a interpretação da Mary Stuart, Rainha da Escócia e sobre quem não vou falar mais nada, pra não estragar. Sua participação é pequena, mas me tocou.
Bacana mesmo pra quem gosta de história (sem qualquer pretensão de ser historiador) é poder ver alguns detalhes recriados, como as perninhas tortinhas do Fernando de Espanha, o piso em forma de mapa onde Elizabeth discutia as estratégias de guerra, a moda horrorosa dos cabelos e, como não poderia deixar de ser, uns instrumentinhos básicos de tortura.
Ah, atenção pro traje “armado” da Rainha, numa das cenas de batalha. Torço pra quem haja relatos de que a aparição dela tenha mesmo sido assim. Aquela mulher sabia causar impacto com sua imagem. Lindo! Não por acaso, ganharm o Oscar de melhor figurino.
Pronto, virei crítica de cinema! José Wilker, meu filho, teu tempo já passou!!!!
(Dirigido por Shekar Khapur, com Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Clive Owen e Samantha Morton).